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3.11.1 Segurança das pessoas

3.11.1 Segurança das pessoas

Analisamos diferentes situações nas que a nossa integridade física pode ser o motivo duma agressão. Dedicamos especial atenção aos grupos de pessoas mais vulneráveis; menores, mulheres e idosos.
Mediante atitudes prudentes no nosso quotidiano, permite que nos sintamos mais seguros e portanto, mais livres para disfrutar plenamente da vida.
Como podemos evitar ser vítimas duma agressão?
Normalmente o objectivo dum ataque pessoal é apoderar-se dos nossos pertences
O que tem em conta o agressor?

  • A possibilidade de obter dinheiro ou objectos de valor.
  • Poder realizar o acto da forma mais ilegal.

Portanto, devemos ser precavidos quando:

  • Retiramos dinheiro do banco ou do multibanco
  • Tiramos a carteira para fazer algum pagamento
  • Acedemos a uma entrada ou garagem
  • Vamos a lugares escuros ou solitários

Existem outras situações que se dão com muita frequência, nas quais a nossa integridade física pode correr perigo; as discussões de tráfego. Seria conveniente seguir estos conselhos:

  • Em caso de acidente manter a calma e preencher a declaração amigável de acidente com o contrário.
  • Se por descuido se realiza uma manobra perigosa, pedir desculpas. Não responder às provocações.
  • Quando se vir envolvido numa manobra perigosa, evitar enfrentamentos e perseguições. Se acharmos que alguém colocou em grave perigo a circulação do tráfego, anotar a matrícula e apresentar uma denúncia.

3.11.1.1 Menores

As mães e os pais são os principais responsáveis no que se refere à segurança das suas filhas e filhos.
Os riscos aos que se devem enfrentar são diferentes dependendo do grupo de idades no que se encontram:

  • Para qualquer idade, mas de forma mais significativa a partir de 7 ou 8 anos, existe o problema do assédio escolar por parte dos seus colegas. Deve estar atento, falar com o menor, perguntar-lhe pela sua relação com os outros, observar a sua atitude na escola, há que ter em conta que é uma época chave no desenvolvimento da sua personalidade.
  • Os menores de pouca idade, ainda que também com mais de 14 anos, podem ser vítimas de abusos sexuais cometidos por pessoas do seu entorno de confiança, deve estar atento às suas reacções, aos seus comentários, aos seus actos…
  • Os que são mais velhos, a partir dos 11 ou 12 anos, já começam a ver-se expostos a perigos próprios de adultos; álcool, drogas, assédios, agressões, pequenos delitos…

Existem uma serie de recomendações básicas:

  • Não deve entrar em carros com desconhecidos
  • Não devem comer nem beber o que lhe dão pessoas estranhas
  • Devem saber o seu nome completo, direcção e telefone.
  • Deve saber como proceder quando batem à porta ou toca o telefone
  • Promover o desporto, outras actividades sociais e culturais como a música, dança, ou teatro…
  • Conhecer as suas amizades
  • Observar a sua atitude perante a escola e os estudos
  • Não proibir, convencer e fazer compreender.

3.11.1.2 Os menores e a internet

Sempre reconhecemos maior perigo para os menores no exterior da casa, agora sabemos que existem importantes riscos estando apenas sentados em frente a um computador ou outros dispositivos de comunicação de carácter tecnológico:

  • Podem aceder a páginas de conteúdo sexual, racista, violento.
  • Podem facilitar dados e ficheiros expostos a ser utilizados de forma maliciosa por outras pessoas
  • Podem combinar encontrar-se com pessoas que ocultam a sua verdadeira identidade amparados no anonimato que oferecem os programas de chat.
  • Podem ser assediados, ameaçados e enganados.

Para tal, as mães e os pais devem atender os seguintes conselhos:

  • Acompanhar as suas filhas e filhos a disfrutar das possibilidades que oferece internet, com a ideia de que quanto mais saibam sobre estas tecnologias, melhor se desenvolverão nelas.
  • Explicar-lhes de que nos chats é possível que se ocultem pessoas mal-intencionadas atrás uma identidade falsa
  • Deve-se propiciar que contem qualquer proposta sexual, ameaça, tentativa de extorsão o coacção que recebam.
  • Dizer que têm que contar com a sua autorização como progenitores para qualquer compra ou venda por internet.
  • Fazê-los saber que não há que dar informação de telefones, domicílios, nomes o apelidos, dados pessoais o familiares a ninguém, nem por internet nem por telefone.

3.11.1.3 Mulher

Como regra geral, as mulheres apresentam uma menor oposição física ao assaltante, como tal o delinquente pode preferi-as como vítimas. Para além disso são as que sofrem praticamente a totalidade dos ataques sexuais realizados contra adultos, portanto, devem ter em conta especialmente a vulnerabilidade que se produz nas seguintes situações:

  • Ao entrar e sair das entradas dos edifícios.
  • Ao aceder a elevadores
  • Em caves e garagens
  • Em zonas solitárias e isoladas, em descampados
  • Em áreas mal iluminadas em horários nocturnos.
  • Caminhando só em vias de circulação de veículos; um conselho é circular de cara ao tráfico.

3.11.1.4 Idosos

Os delinquentes costumam considera-los vítimas propícias para conseguir os seus objectivos, tanto por meio da agressão como do engano. Contamos alguns truques com os quais tentam enganá-los:

  • Na residência fazendo-se passar por supostas empregadas ou empregados dum serviço de fornecimento (água, electricidade, gás…)
  • Na rua ao levantar dinheiro em efectivo duma sucursal bancária, sobretudo nas datas próximas da transferência da pensão.
  • Também na rua, mediante enganos nas que se oferece a oportunidade de ganhar dinheiro rápido. É o caso de:
  • Ao efectuar operações em multibancos automáticos
  • Por telefone, solicitando dinheiro para que lhes possa entregar um suposto prémio que ganharam.
  • Um menor ou um deficiente que está a levantar dinheiro porque não sabe o que é dinheiro.
  • A pessoa que tem uma cautela de sorteio premiado, mas que necessita urgentemente do dinheiro e não pode esperar levantá-lo.
  • A pessoa que o vem a limpar
  • A venda de alegados objectos valiosos que são falsos e inexistentes.

Além disso não permitir negligências quando solicitar cuidados de terceiras pessoas nem permitir abusos em situações de dependência, é necessário informar disso em esquadras de polícia, tribunais ou serviços assistência. Para estas situações podem ser usadas os números de emergência 091 e o 112 através do serviço de vídeo-interpretação Svisual. A informação sobre funcionamento de SVisual encontra-se disponível no seguinte link www.svisual.org .

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