5.3.1 Planos de acolhimento para os estudantes surdos imigrantes
1. PLANOS DE ACOLHIMENTO dos CENTROS (Informação adaptada pela CNSE da Federação de Ensino CC.OO)
1.-Todo o estudante surdo imigrante, independentemente do seu nível curricular e linguístico, precisa dum programa de acolhimento.
2.- um “Plano de acolhimento de centro” é um conjunto de decisões recolhidas num documento que dalguma maneira dê respostas às preguntas: Que faremos quando nos cheguem ao nosso centro estudantes surdos de uma cultura distinta? Quem o fará? Como e quando o faremos? E tudo isto com uma finalidade clara: facilitar a adaptação do novo aluno ou aluna ao centro e à rua onde se encontre com os meninos e meninas da sua escola e bairro, à comunidade onde vai viver com a sua família.
3.- Deve estar em consonância com o Projecto Educativo do Centro e com o Projecto Curricular, ainda que tal suponha adaptações nos documentos institucionais.
4.- o Plano de Centro deve garantir a criação de espaços de comunicação e relação entre os docentes e o próprio estudante. E dentro desta comunicação é necessária a designação, para este aluno, duma pessoa de referência clara e nítida, o seu tutor ou tutora
5.- o Plano de Centro deve necessariamente implicar a toda a comunidade educativa, pais, mães, pessoal não laboral, serviços e instituições da localidade. Especialmente o nível de compromisso da Comissão de Atenção à Diversidade ou da Equipa de Compensação.
6.- Requer facilitar às famílias e aos estudantes surdos informações básicas sobre o funcionamento do centro para fomentar a participação das famílias em todo o processo educativo, para detectar e conhecer as expectativas do seu trabalho educativo e os conhecimentos básicos dos novos estudantes para concretizar o curriculum específico e neste casos os apoios necessários em distintas áreas ou no idioma.
7.- Convém começar antes da escolarização para orientar as famílias, formalizar a matrícula e para poder preparar o Plano de Acolhimento.
8.- é necessário apoio externo, formação e meios para personalizar o Plano e se poder reflectir sobre a validez das decisões tomadas.