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2.2.4 Como comunicar com uma pessoa surda

  • Existe a figura do intérprete de língua gestual, que é a pessoa que pode intermediar a sua comunicação com uma pessoa surda utilizadora da língua gestual.
  • Existem vários meios de comunicação para se por em contacto com uma pessoa surda: correio electrónico, mensagens de texto do telemóvel, fax, carta, serviço de vídeo-interpretação (SVIsual), centro de intermediação para pessoas surdas, etc.
  • Para estabelecer a comunicação com uma pessoa surda:
  • Deve chamar-se a atenção tocando-lhe no braço, ombro, perna (se ambas as pessoas estão sentadas). Nunca se deve tocar numa pessoa surda nas costas nem na cabeça.
  • Se o contacto não é possível porque há demasiada distância, pode-se chamar a sua atenção de outras formas: movendo o braço dentro do campo visual da pessoa surda, batendo forte no chão ou suavemente na mesa para que note as vibrações, ou apagando as luzes.
  • Durante a conversação com uma pessoa surda:
  • A pessoa surda deve estar numa situação estratégica desde a que tenha uma perspectiva visual geral do local no qual se encontra, assim como que este seja luminoso, para que possa ver bem.
  • É importante que exista contacto visual com a pessoa surda. Não se deve circular nem parar em sítios onde se interrompa o contacto visual entre as pessoas.
  • Não há que falar nem muito depressa nem muito devagar, deve-se vocalizar de forma clara sem exagerar, e há que utilizar frases curtas ou simples para a total compreensão do que se está a dizer.
  • Deve-se falar sem bloquear a boca para que a pessoa surda possa ler os lábios. .
  • A expressão facial é um elemento de grande ajuda, assim como os componentes que 9 completam o discurso verbal: mimo, gestos, escrita, etc. No caso de que a pessoa surda não entenda, há que repetir o dito mas com outras palavras.
  • Deve-se respeitar a atenção dividida da pessoa surda se quer que continue uma explicação ao completo. Não se deve dar informação ao mesmo tempo que se aponta ou de dá algum estímulo visual; como um texto, uma imagem ou um objecto; há que esperar a que a pessoa surda o tenha acabado de olha para continuar com a explicação. E se se lê um texto, há que procurar não baixar a cabeça para que se possam ler os lábios.
  • Aproveitando as eventuais capacidades residuais auditivas da pessoa surda, talvez ajude o facto de levantar um pouco a voz. Mas não é necessário gritar, já que faz perder a expressão facial e para além disso resulta inútil para aquelas pessoas completamente surdas com perdas auditivas severas ou profundas.
  • Deve-se informar a pessoa surda da informação acústica do ambiente (alarmes, campainhas, buzinas, etc.) para que não fique excluída das mensagens dirigidas a uma maioria ouvinte.
  • Se são várias as pessoas que intervêm na conversação, o adequado é colocar-se em círculo já que isso facilita a boa visibilidade.

Pode sempre solicitar apoio, orientação e aconselhamento às Federações e Associações de pessoas surdas, acerca do melhor modo de optimizar a comunicação segundo as diferentes particularidades de cada pessoa ou grupo de pessoas surdas.

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